segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Colaborações

Oi Pessoal!
Como citei no post de Parcerias, a Nutrologia permite trabalharmos em conjunto com vários profissionais da área da saúde. Essa semana recebi um texto sobra a DM e atividade física da Educadora Física Fabiane Brauner, e vou publica-lo na íntegra para vocês.
Quem tiver interesse em colaborar como  blog pode me enviar textos, que após análise, publicarei.
Abraços e boa semana!

Exercício físico e Diabete

   Há evidências demonstrando que a prática de EF, quando bem orientados, e uma dieta balanceada trazem benefícios para as pessoas em geral e para indivíduos com DM1, conseqüentemente, passam a melhorar a sua qualidade de vida.
   Segundo a Associação de Diabetes Americana (ADA), deve ser evitada a realização de exercícios físicos quando a glicemia estiver maior que 250mg/dl e com cetose presente, e acima de 300mg/dl mesmo sem a presença de cetose. A glicemia deve ser monitorada antes e depois dos exercícios, e possuir um carboidrato sempre junto caso ocorra hipoglicemia. Exercícios de altas intensidades requerem a utilização de carboidrato adicional durante o exercício - de 1.0-1.5g/kg do peso corporal por hora.
   A hipoglicemia ocorre com uma freqüência maior em portadores de DM1, essa incidência pode ser até dez vezes maiores quando comparada com a DM2. Para diminuir essas ocorrências precisa-se ajustar a dose de insulina e a ingesta alimentar antes da prática de exercícios físicos.
   Apesar das limitações nos estudos existentes nesta área, devemos estimular a prática de exercícios físicos resistidos, supervisionados por uma equipe multidisciplinar visto que, a força muscular é considerada um dos componentes da aptidão física relacionada à saúde ( PRADO; DANTAS, 2002) .

Fabiane Brauner – Graduada em Educação Física pela UFRGS.
Personal Trainer e proprietária do Up Life estúdio de Pilates.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

HAS - Parte 2

   Após ser confirmado o diagnóstico, feitos os exames básicos, inicia-se o tratamento. Esse tratamento é composto de mudanças dos hábitos de vida e medicações. Os pacientes que possuem pré-hipertensão são tratados apenas com as mudanças comportamentais.
   O primeiro passo é uma dieta restrita em sal, rica em potássio e magnésio, seguida de atividade física aeróbica monitorada. No caso dos pré-hipertensos ou na hipertensão leve, pode-se tentar este tratamento por 3 meses e reavaliar. Caso não haja melhora, inicia-se a medicação.
   As medicações para controle da pressão são muitas, divididas em várias classes conforme agem no organismo, algumas são diuréticas, outras não. Elas podem ter duração de 8 a 24h, podem agir em 30 min ou mais. A decisão depende do grau de HAS e da resposta do paciente a tal medicação. Por isso é importante manter a verificação da pressão mesmo após iniciar o remédio, para poder detectar alterações que não estão controladas com a medicação.
   É importante o paciente se conscientizar que os 2 tratamentos andam de mãos dadas: medicação e mudança de hábitos. E que ambos devem ser seguidos por toda a vida, pois a HAS não tem cura, apenas conseguimos controla-la com tais medidas e, caso ocorra desistência, ela volta a subir e a causar danos no nosso organismo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) / Pressão Alta - Parte 1

   A Hipertensão ou Pressão Alta é diagnosticada quando a pressão arterial ultrapassa o valor de 140/90 (popular 14/9). Uma simples medida não serve para este diagnóstico, portanto são necessárias 2 medidas com valores alterados em momentos distintos. Indivíduos que apresentam  a pressão na faixa 130/90 ou 140/90 são considerados pré-hipertensos, pois 50% deles desenvolverão HAS dentro de 4 anos.
   O início da HAS ocorre entre os 25 e 55 anos, sendo incomum antes dos 20 anos.   95% dos casos de HAS não apresentam uma causa identificada. Na maioria das vezes ocorre uma combinação complexa de múltiplos fatores genéticos e ambientais.
   Algumas condições podem elevar a pressão, como OBESIDADE, INGESTÃO EXCESSIVA DE SAL, USO ABUSIVO DE ÁLCOOL, TABAGISMO, USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS.
   Assim como a DM, a maioria dos pacientes não apresenta sintomas, embora dor de cabeça, distúrbio visual e náuseas possam ocorrer.
   A HAS não controlada causa danos aos órgãos, podenso ocorrer doença cardíaca (principal causa de morte nos pacientes com HAS), doença cerebral (isquemia, demência vascular), doença renal (insuficiência renal, podendo necessitar de hemodiálise) e dissecção de aorta (ruptura).
   Após ser confirmado o diagnóstico, exames básicos como de sangue, urina e eletrocardiograma são necessários para avaliar se já existe algum dano.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2)

   A DM2 é mais prevalente que a DM1, predomina em adultos, mas recentemente tem sido detectada em crianças e adolescentes devido aos maus hábitos alimentares e ao excesso de peso.
   Diferente da DM1, o Pâncreas produz a insulina, mas podem ocorrer dois mecanismos distintos que agem em conjunto: o primeiro é que os tecidos e órgãos se tornam insensíveis a esta insulina, desta forma não conseguem colocar a glicose para dentro da célula. Pelo aumento da glicemia, as células B do Pâncreas passam a produzir de forma ineficaz a insulina (toxicidade pela glicose), sendo este o segundo mecanismo que contribui para a DM2 se instalar.
   A maioria dos portadores desta doença não apresenta sintomas, mas pode ocorrer borramento visual, vaginites por fungo, dormência/ardência nos pés e mãos. O diagnóstico se faz com os mesmos exames da DM1 (glicemia de jejum e TTG).
   O tratamento requer restrição dos carboidratos, uso de adoçantes no lugar do açúcar, aumento do consumo de fibras e atividade física. Os medicamentos são pela via oral (boca) e agem de algumas maneiras: uns estimulam a secreção de insulina pelo Pâncreas enquanto outros aumentam a captação de glicose nos tecidos, e quando o Pâncreas entra em falência, é necessário o uso da Insulina.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Diabete Mellitus Tipo 1 (DM1)

A DM1 atinge pricipalmente crianças em idade escolar ou adolescentes. Ela acontece pela destruição das células do Pâncreas responsáveis pela produção da insulina, chamadas células B. Por isso a pessoa com DM1 não possui insulina, o hormônio responsável por colocar a glicose para dentro das células. Com isso, a glicose se acumula na corrente sanguínea, causando os principais sintomas: sede intensa, aumento da frequencia urinária, fraqueza, perda de peso, incontinência urinária à noite, vômitos, desidratação...
Para o diagnóstico é necessário exames de sangue (glicemia de jejum e teste de tolerância à glicose) e o tratamento inclui dieta sem açúcar, restrição de carboidratos ( daí a importância de aprender a contagem de carboidratos) e reposição de insulina.
A insulina utilizada é feita em laboratório, semelhante à produzida pelo nosso organismo. Basicamente, existem 4 tipos, conforme seu início de ação e duração:  ultra-rápida, rápida, intermediária e longa duração.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Diabetes

Muitas crianças e adultos são portadores da Diabetes Mellitus. Por ser uma doença silenciosa, o diagnóstico  pode ser tardio. É importante estar atento para os primeiros sintomas, como sede intensa, aumento da frequência urinária, emagrecimento rápido...embora a maioria dos adultos não apresente sintoma algum. Para seu diagnóstico é necessária a realização do check-up bianual a partir dos 20 anos e anual após os 50 anos. Caso haja história na família de parentes de primeiro grau c/ diabetes,as chances aumentam e os cuidados devem ser redobrados. Meios de evitar ou postergar o início do Diabete é um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

OBJETIVOS

A nutrologia trabalha o conceito de reeducação alimentar, para garantir crescimento e desenvolvimento saudáveis, com a adoção de hábitos alimentares adequados. Trata e acompanha pacientes com desnutrição, obesidade, distúrbios do colesterol, pressão alta, deficiências de vitaminas, anemias, transtornos alimentares (bulimia, anorexia), osteoporose, entre outros.