sábado, 21 de janeiro de 2012

Dicas para conquistar seus objetivos

   Você já fez o balanço de 2011, refletiu sobre erros, acertos e planejou o futuro. Se você já fez isso o ano passado e seus objetivos não foram cumpridos, algo está errado. Mas o que será?
   O primeiro passo é parar de responsabilizar fatores externos por seus insucessos, pois o que impede a realização de desejos e planos está dentro de você! Por isso vou citar algumas dicas, baseadas na terapia cognitivo-comportamental da psicologia, para ajuda-lo a atingir estes objetivos em 2012:
1) Formule objetivos de forma positiva. Diga sempre o que quer e não o que não quer;
2) Sustente o seu objetivo: desenvolva determinadas ações para conquista-lo;
3) Você é uma individualidade: é comum acreditar que se vive um "padrão" e que este não pode ser mudado, mas você pode viver do jeito que achar melhor;
4) Tenha pensamentos positivos sobre seus objetivos, mesmo que algo o desanime;
5) Avalie o contexto geral: pergunte-se se dentro de você existe alguma objeção em relação ao que deseja. Faça uma análise e evite o "auto-boicote";
6) Faça uma lista e escreva o que deseja: é importante tornar o que você quer algo palpável;
7) Comemore a realização: a alegria e a gratidão são emoções que validam o esforço da trajetória e motivam para novas realizações.

O sucesso só depende de você, com uma pequena ajudinha de um profissional qualificado!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

IPE Saúde encaminha inclusão da especialidade de nutrologia

Saúde preventiva é uma das metas do IPE para 2012.

O Instituto de Previdência do Estado (IPE) deverá promover nos próximos dias o credenciamento de médicos nutrólogos para o atendimento dos beneficiários do IPE Saúde. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (11/1), em reunião na sede do IPE em Porto Alegre, com a participação do diretor da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), Paulo Henkin, do chefe de gabinete do Instituto, Cassius da Rosa, do diretor de saúde, Dr. Cláudio Ribeiro e do assessor técnico da presidência Luiz Carlos Alvim.

Na oportunidade, ficou acordado que os primeiros credenciamentos se darão entre os profissionais do hospital Ernesto Dornelles e com o serviço de nutrologia na forma de pessoa jurídica. “Uma das metas relacionadas ao IPE Saúde é trabalharmos a saúde preventiva e para isso vamos contar com a especialidade de nutrologia”, afirmou Cassius.

O diretor da Abran esclareceu que todos os pacientes de UTI do hospital Ernesto Dornelles tem acompanhamento de nutrólogos com resultados importantes na sua recuperação e qualidade de vida. “A nutrologia, além de trazer resultados espetaculares na promoção da saúde, reduz o tempo médio de internação e os custos hospitalares”, ressaltou Henkin.

Henkin salientou, ainda, que os médicos estão muito satisfeitos com o IPE Saúde e que a partir do momento que o plano trabalhar com a qualidade da alimentação e promoção à saúde estará no topo dos planos médicos.

No encontro, estabeleceu-se o compromisso de firmar uma parceria entre o IPE e a Abran para políticas de alimentação, campanhas de prevenção à saúde e de credenciamento dos especialistas em nutrologia ao plano, em torno de 50 profissionais no estado do RS. “A Abran tem todo o interesse de parceria com o IPE em campanhas de prevenção”, acrescentou Henkin.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o hábito alimentar é um dos três principais fatores de risco ligados ao estilo de vida e, responsáveis por uma redução de 85% no risco de doenças crônicas não transmissíveis.

Retirado do site: http://www.ipe.rs.gov.br/

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Medicamentos: usar ou não usar?

      Vamos ao conceito de medicamento: " é o fármaco beneficiado de maneira industrial ou em manufatura em dose ou concentração terapêutica com finalidade de previnir, curar, tratar ou servir de diagnóstico para patologias."
   Todo medicamento tem uma indicação e finalidade, baseado em estudos que são realizados primeiramente em animais, após em humanos, e depois de alguns anos ele é liberado pela indústria farmacêutica, e os órgãos responsáveis pela sua ficalização, para ser comercializado. Nós, médicos, estudamos estas indicações de uso, os efeitos colaterais (reações adversas), as contra-indicações e o modo como ser usado (dose/dia). Todas as doenças crônicas já comentadas ao longo destes anos no blog tem um tratamento específico, baseado no conceito de medicamento, na tentativa de previnir, curar ou tratar.. Exemplos: Pressaõ Alta - diurético: trata a pressão alta e previne complicações como Infarto; Diabetes - insulina: trata a DM e previne complicações da doença como cegueira;
   Alguém que não tem pressão alta, se submeteria ao desconforto de utilizar um diurético? Alguém que não tem Diabetes se aplicaria injeções de insulina? Algum médico que prescrevesse estes medicamentos para quem não tem estas doenças não estaria comentendo um erro médico?
   Pois aqui entra a indicação dos medicamentos para emagrecer - pessoas que tenham um IMC > 30 com co-morbidades (pressão alta, diabetes, infarto) ou IMC > 35. Além disto, o paciente já deve estar em dieta e atividade física em acompanhamento de seu médico ou nutricionista sem a perda esperada (10% do seu peso em 6-12 meses). O medicamento não é a primeira opção de tratamento, mas sim uma "bengala" que ajuda a pessoa a voltar a caminhar sozinha quando as pernas não são suficientes...de nada adianta usar um medicamento se não mudarmos, em primeiro lugar, nossos pensamentos, hábitos e atitudes...assim que parar o efeito da droga, se volta a ganhar peso, no popular "efeito sanfona". 
   Atualmente no mercado temos 2 opções de medicamentos liberados pela ANVISA: a sibutramina e o orlistat, ambos com receita controlada B2, com suas indicações e contra-indicações. Importante salientar que o "remédio da moda", o Liraglutide (Victoza) , foi lançado para tratamento de Diabetes tipo 2, associada à mudança de estilo de vida, e não para tratamento de obesidade. Quanto ao  uso desse medicamento  em obesos não diabéticos, os estudos são ainda escassos, se restringem a poucos pacientes, além de serem de curta duração.  Estudos mais abrangentes encontram-se em curso, o que permitirá no futuro às agencias reguladoras e mesmo às Sociedade Médicas a possibilidade de avaliar de forma prudente e madura sobre a eventual indicação para o tratamento da obesidade. Ou seja, neste momento, não há indicação para tratamento de obesidade (IMC > 30), devemos ter cautela, pois mesmo após ser lançado, o medicamento pode apresentar danos não detectados nos estudos iniciais e ser retirado do mercado - como ocorreu como o Rimonabanto (Acomplia) há 2 anos atrás.
   Outro ponto importante é diferenciar o uso de cada medicação, individualizando o tratamento. Existem pacientes que não necessitam de remédio para emagrecer, mas sim tratamento da ansiedade, depressão, compulsão - devemos buscar estas causas e indicar a melhor terapia - psicoterapia com psicólogo, avaliação psiquiátrica, uso de antidepressivo ou ansiolítico.
   Antes de se perguntar "devo usar um remédio para emagrecer?" consulte com um profissional habilitado, especialista na área, para não tomar a decisão errada, sofrer com as reações adversas e, principalmente, a frustração de não ter conseguido atingir o objetivo esperado.
   Em primeiro lugar vem a sua saúde, física e mental, e em se tratando de emagrecimento, não existem milagres, existe força de vontade e determinação para mudar o estilo de vida.