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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sal...sódio....excesso?!

   O sódio, que é o principal componente do sal de cozinha, tem sido usado além da conta na mesa dos brasileiros. Isso não se restringe aos abusos na hora de salgar as refeições....são os altos teores que se escondem entre centenas de alimentos.
   A recomendação da Organização Mundial da Saúde é de 2000 mg de sódio/dia, o que corresponde a 5g de sal de cozinha. O brasileiro consome, em média, 12g de sal/dia!
   O sódio tem por função conservar e dar textura aos alimentos, além de atuar no controle microbiano de queijos, embutidos e defumados, por isso é tão utilizado na indústria alimentícia.
   Mas seu consumo em demasia é um dos principais fatores por trás da pressão alta (que, se não tratada, leva ao infarto e derrame), além de colaborar para pedra nos rins e ganho de peso! Sim, pois gera retenção de líquido e inchaço.
   Para termos uma idéia, abaixo os 15 alimentos industrializados que mais possuem sódio (lembrando que 2000 mg/d é o recomendado):

   E como escolher os alimentos? Priorizando sempre que possível os alimentos naturais e caseiros: trocando o suco em pó pelo de frutas frescas; o bolo e a sopa de pacote por receitas caseiras, deixando de lado o tempero completo pronto e utilizando orégano, manjericão, curry...e, principalmente, lendo os rótulos!!!
   Nas colunas ao lado temos 2 links interessantes: da ANVISA ensinando a leitura dos rótulos e um vídeo da nutricionista Andréia Moura muito educativo. Aproveitem!!!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

HAS - Parte 2

   Após ser confirmado o diagnóstico, feitos os exames básicos, inicia-se o tratamento. Esse tratamento é composto de mudanças dos hábitos de vida e medicações. Os pacientes que possuem pré-hipertensão são tratados apenas com as mudanças comportamentais.
   O primeiro passo é uma dieta restrita em sal, rica em potássio e magnésio, seguida de atividade física aeróbica monitorada. No caso dos pré-hipertensos ou na hipertensão leve, pode-se tentar este tratamento por 3 meses e reavaliar. Caso não haja melhora, inicia-se a medicação.
   As medicações para controle da pressão são muitas, divididas em várias classes conforme agem no organismo, algumas são diuréticas, outras não. Elas podem ter duração de 8 a 24h, podem agir em 30 min ou mais. A decisão depende do grau de HAS e da resposta do paciente a tal medicação. Por isso é importante manter a verificação da pressão mesmo após iniciar o remédio, para poder detectar alterações que não estão controladas com a medicação.
   É importante o paciente se conscientizar que os 2 tratamentos andam de mãos dadas: medicação e mudança de hábitos. E que ambos devem ser seguidos por toda a vida, pois a HAS não tem cura, apenas conseguimos controla-la com tais medidas e, caso ocorra desistência, ela volta a subir e a causar danos no nosso organismo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) / Pressão Alta - Parte 1

   A Hipertensão ou Pressão Alta é diagnosticada quando a pressão arterial ultrapassa o valor de 140/90 (popular 14/9). Uma simples medida não serve para este diagnóstico, portanto são necessárias 2 medidas com valores alterados em momentos distintos. Indivíduos que apresentam  a pressão na faixa 130/90 ou 140/90 são considerados pré-hipertensos, pois 50% deles desenvolverão HAS dentro de 4 anos.
   O início da HAS ocorre entre os 25 e 55 anos, sendo incomum antes dos 20 anos.   95% dos casos de HAS não apresentam uma causa identificada. Na maioria das vezes ocorre uma combinação complexa de múltiplos fatores genéticos e ambientais.
   Algumas condições podem elevar a pressão, como OBESIDADE, INGESTÃO EXCESSIVA DE SAL, USO ABUSIVO DE ÁLCOOL, TABAGISMO, USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS.
   Assim como a DM, a maioria dos pacientes não apresenta sintomas, embora dor de cabeça, distúrbio visual e náuseas possam ocorrer.
   A HAS não controlada causa danos aos órgãos, podenso ocorrer doença cardíaca (principal causa de morte nos pacientes com HAS), doença cerebral (isquemia, demência vascular), doença renal (insuficiência renal, podendo necessitar de hemodiálise) e dissecção de aorta (ruptura).
   Após ser confirmado o diagnóstico, exames básicos como de sangue, urina e eletrocardiograma são necessários para avaliar se já existe algum dano.