domingo, 27 de março de 2011

NUTROLOGIA E A SÍNDROME METABÓLICA (SM)

   A SM é a doença endócrina mais comum da atualidade e tem sua importância pela relação direta com o risco de doença cardiovascular, levando a um aumento da mortalidade geral em 1,5 vez. Ela vem crescendo em todo o mundo não só em adultos como também em crianças e adolescentes.
   Existem fatores como a predisposição genética, mas é necessário um ambiente desfavorável - como alimentação inadequada e sedentarismo - para que indivíduos geneticamente predispostos desenvolvam a síndrome.
   O diagnóstico é baseado em alguns critérios, que podem variar conforme a entidade definidora (OMS ou NCEP-ATP III, entre outras). Conforme o NCEP, a presença de 3 ou mais dos seguintes critérios diagnostica a SM:
# Circunferência abdominal > 102 em homens ou > 88 em mulheres
#Triglicerídeos > 150
# HDL < 40 em homens ou < 50 em mulheres
# Pressão arterial > 130/85
# Glicemia de jejum > 110
   Resumidamente, pode-se afirmar que pacientes obesos, hipertensos e com dislipidemia (todas já comentadas no blog) podem desenvolver a Síndrome Metabólica.
   Alguns fatores estão associados à síndrome, mas não fazem parte de seus critérios diagnósticos, como aumento do ácido úrico, doença hepática gordurosa não - alcóolica(esteatose), síndrome dos ovários policísticos, tabagismo, sedentarismo, doença cardíaca e acidente vascular encefálico (derrame/isquemia)
   O tratamento inclui, primeiramente e principalmente, modificação comportamental. A terapia de escolha consiste na perda de peso por meio de uma dieta adequada combinada com atividade física regular. Isso levaria à diminuição da circunferância abdominal, com melhora da glicemia e dos fatores de risco já citados. Paralelamente deve-se tratar a hipertensão, a dislipidemia, a diabetes e a obesidade com medicações específicas, se necessário.

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