quarta-feira, 15 de junho de 2011

NUTROLOGIA E A SAÚDE ÓSSEA

   A massa esquelética aumenta progressivamente com o nosso crescimento, e é durante a adolescência que ocorre o maior acréscimo desta massa, determinante fundamental para a saúde óssea. A idade em que se inicia a perda óssea é incerta, mas estudos indicam que seja a partir  da terceira década de vida.
   Os homens apresentam de 10 a 50% mais massa óssea do que as mulheres e a taxa de perda óssea é baixa, variando de 3 a 5% por década. Isso explica a menor incidência de fraturas masculinas por osteoporose. Já nas mulheres o processo torna-se mais complicado. Antes das menopausa as perdas ósseas são pequenas, semelhantes ao do homem, porém nos períodos pré e pós- menopausa a perda de massa óssea é acelerada.
   A fragilidade óssea está associada a múltiplos fatores de risco, como idade avançada, sexo feminino, baixo peso (< 50 Kg), densidade mineral óssea baixa (vista pela densitometria óssea), menopausa precoce, sedentarismo, tabagismo, consumo de álcool, história familiar, baixa ingestão de cálcio e vitamina D, baixa exposição solar. Além disso o uso de certos medicamentos (lítio, heparina, anticonvulsivantes, corticóides e imunossupressores)e doenças de má-absorção intestinal contribuem para a perda de massa óssea.
   As fraturas e suas complicações são as sequelas clínicas mais importantes da osteoporose, e as mais comuns são as das vértebras (coluna), fêmur proximal (quadril) e antebraço distal (pulso).
   A nutrição é um dos fatores modificáveis mais importantes  para o desenvolvimento e a manutenção desse tecido e também para a prevenção da osteopenia e osteoporose.

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