quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Obesidade: perspectivas para o futuro...

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"Estamos produzindo um novo material para revista Integrativa, que vai abordar a obesidade e suas perspectivas para o futuro, pensando na prevenção. Para isso, gostaríamos de contar com sua contribuição para comentar algumas informações de pesquisas que trazemos abaixo:"

Cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, identificaram uma mutação no gene “KSR2” que retarda o processo de quebra da glicose e dos ácidos graxos, o que pode levar à redução da atividade metabólica. Com isso, as pessoas sentem um aumento na vontade de comer ainda quando crianças, mas, com a taxa metabólica reduzida, são incapazes de queimar tudo o que consomem. Entre os mais de dois mil pacientes analisados, cerca de 2% deles apresentaram mutações no gene. Há algum tempo, pesquisadores de todo mundo já estudam pessoas que têm em seu DNA, “instruções” específicas que as tornam mais propensas a acumular gordura.

Com base nessas informações e em outros estudos que indicam fatores genéticos que predispõem as crianças a desenvolverem  obesidade desde cedo, quando é o momento ideal para começar a prevenção na infância e de que forma isso é feito? Como isso vai refletir no futuro, principalmente no que toca o desenvolvimento de outras doenças, como câncer e diabetes?
Costumamos salientar que o momento ideal é na mulher jovem, antes dela gestar. É de conhecimento da comunidade científica a “Programação metabólica uterina”, onde o embrião/feto recebe estas informações genéticas e inicia sua programação para o desenvolvimento ou não destas doenças como o Diabetes e o Câncer na vida adulta. Agora, supondo que esta mãe não realizou um acompanhamento prévio e nem durante sua gestação, ao introduzir novos alimentos na alimentação do bêbe, que pode ser apartir dos 4 ou 6 meses, deve fazer com certos cuidados e precaução, com orientação de seu médico pediatra, nutrólogo pediatra ou nutricionista infantil.

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Para 2030, o sinal é vermelho. Estima-se que naquele ano, 42% dos adultos norte-americanos serão obesos, e cerca de um quarto desse grupo estará com níveis alarmantes de obesidade. No Brasil, o problema caminha a passos largos. Mais da metade dos brasileiros estão acima do peso e quase 16% são considerados obesos, segundo o Ministério da Saúde.

Sabe-se que a alimentação desregrada, causa da obesidade entre a maioria dos americanos, é muito “copiada” no nosso país. As comidas rápidas oferecem a ilusão de serem mais saborosas e também proporcionam um consumo mais rápido, o que contribui para o ritmo frenético de trabalho. Como podemos substituir os alimentos consumidos por aqui, esses mesmos que refletem o caos da saúde dos EUA?
A indústria do Marketing ainda é muito forte, com apelo principalmente às crianças e aos jovens. O primeiro passa seria os pais cobrarem do Governo políticas que coibissem essas propagandas, como exemplo do que foi feito com o cigarro. Atualmente os comerciais de refrigerantes estão ligados a felicidade, os de fast-food à prática esportiva...as cantinas do colégio oferecem este tipo de alimentação...como não virar um adulto com estes maus hábitos?
Oferecer no colégio, na faculdade, na lancheria da esquina do trabalho,  lanches rápidos e saudáveis, como um sanduíche natural integral, um iogurte com granola, um suco natural com cookies integrais. Não é tão mais caro e nem mais difícil, é questão cultural, de mudança de hábitos de quem vende e quem compra.

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O perigo para saúde vai além das 26 doenças que a obesidade pode estar relacionada. O câncer de mama andou ao lado desse problema em cerca de 75 mil procedimentos ambulatoriais no SUS, em 2011. Casos de câncer de estômago também foram relatados por causa de sua relação com a obesidade, e 1.900 pessoas foram internadas por causa do peso e o câncer de esôfago.

Sabendo disso, doutora, qual o peso da dieta na prevenção do câncer?
Atualmente, cada vez mais se reconhece que vários componentes da dieta são capazes de modificar os riscos de câncer. Nos últimos 5 anos inúmeros estudos evidenciaram que há uma relação clara e nítida entre o aparecimento de determinados tipos de câncer e a alimentação.
As frutas e verduras possuem compostos bioativos como flavonoides, vitaminas, fibras capazes de  atuar no DNA da célula sadia e da célula cancerosa. Um estudo muito recente nos mostra que pacientes que ingeriram mais frutas e verduras tiveram um menor número de câncer dos que não chegaram a 3 porções/dia.
A alimentação balanceada, rica em frutas e verduras, ainda é a melhor opção para prevenção.


Fontes pesquisa:



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