A atividade física tem sido definida como "algum movimento do corpo produzido pela musculatura que resulta em gasto de energia". Como já dito nos posts anteriores, para a promoção de saúde e prevenção de doenças, é recomendável que as pessoas acumulem 30 min ou mais de atividade física moderada preferencialmente todos os dias da semana. A simples atividade física regular tem efeito protetor sobre a doença cardíaca, a pressão alta, o diabetes tipo 2, a osteoporose, o câncer de intestino, a ansiedade e a depressão.
À medida que o grau de atividade física vai aumentando em volume ou intensidade, os nutrientes passam a ser mais solicitados, ora regenerando o tecido muscular, ora servindo como reserva energética. Nenhum recurso para performance física é capaz de substituir o plano alimentar e o treinamento adequados. As diferenças no desempenho físico também podem ser atribuídas à bagagem genética do desportista.
A gordura e o carboidrato são as maiores fontes de energia no músculo esquelético durante os exercícios em indivíduos bem alimentados.
O músculo esquelético compreende cerca de 55% da massa corporal do indivíduo, desempanhando papel vital na locomoção, no metabolismo e na produção de calor durante estresse pelo frio.A célula muscular simples é denominada fibra muscular, que pode ser dividida em fibras de contração lenta ou oxidativas (aeróbias) ou fibras de contração rápida ou glicolíticas (anaeróbias). As fibras lentas consomem mais ácidos graxos e glicogênio, enquanto as rápidas mais glicogênio e fosfocreatina.
A renovação proteica-muscular depende da idade e da dieta. O acréscimo absoluto de massa muscular ocorre quando a taxa de síntese proteica do músculo é maior que a taxa de degradação. Estudos evidenciam que a síntese proteica muscular aumenta de 30-100 % em resposta à alimentação e os aminoácidos essenciais podem estimular diretamente essa síntese através dos componentes intracelulares de maneira dose-dependente.