Conforme o Jornal de Medicina nº 221 de junho/2013, temos o direito e dever de alertar a população sobre os riscos no uso de terapias hormonais para retardar o envelhecimento. O Conselho Federal de Medicina (CFM) possui competência para regulamentar o exercício da profissão por ser órgão de fiscalização da atividade médica.
A falta de evidências científicas de benefícios e os riscos e malefícios que trazem à saúde (como desenvolvimento de diabetes e até neoplasias) não permitem o uso de terapias hormonais com o objetivo de retardar, modular ou prevenir o processo de envelhecimento. Esta conclusão é baseada na revisão de estudos científicos e documentos, além da análise da situação legal da medicina antienvelhecimento ("anti-aging medicine") e da modulação hormonal bioidêntica nos Estados Unidos, na União Européia e no Brasil. A medicina antienvelhecimento não é reconhecida como especialidade nos EUA e nem consta na lista de especialidades reconhecidas pela União Européia.
O aumento da longevidade não decorre de tratamentos específicos, mas de uma mudança de atitude, que inclui a adoção de hábitos saudáveis - melhor alimentação, prática de esportes, abandono do tabaco, uso limitado de álcool, entre outros pontos.